sexta-feira, 11 de julho de 2014

EDUCAÇÃO É A BASE DE UMA NAÇÃO

O alicerce para a formação de uma nação

 O conceito de nação pode ser facilmente confundido com o de país. O que não deve acontecer, posto que a definição de nação é muito maior e mais complexa que a de país, que se define basicamente pelas fronteiras geográficas que o limitam. A nação é por sua vez, o conjunto de características em comum que formam o povo, é a identificação que gera a união, é, por fim, o desejo de viver coletivamente expressado de maneira indireta. Tendo em vista que no Brasil não existe efetivamente uma nação, o que é preciso para construí-la? E mais do que isso – o que é necessário para consolidá-la?


O que direi nos próximos parágrafos é fruto tão somente do que penso, sinto, da minha formação e mais ainda do que acredito verdadeiramente ser a base que dará condições para que construamos um prédio que se sustente com mais força e por mais tempo do que o Palace II.
   A educação (de qualidade) é a base de qualquer nação, pois a partir dessa há cidadãos com uma formação mais crítica, capazes, portanto, de refletir e enxergar além das notícias que lêem e a partir daí reivindicar e lutar contra questões que consideram contrárias  àquilo em que acreditam.



A situação da educação no Brasil de hoje é, ainda, bastante crítica. Superamos o antigo problema do acesso à escola, hoje quase 98% dos jovens tem acesso à educação.  Porém, ainda há um grave problema: A qualidade duvidosa do ensino, que se justifica mais ou menos assim:

O professor trabalha muitas horas para tentar ganhar um pouco mais e assim conseguir sobreviver. E pelo fato de trabalhar demais não encontra tempo para fazer um curso ou mesmo preparar as suas aulas. Sendo assim,  a aula é ruim, e como consequüência os alunos não se interessam.
                                               
E ainda dizem que o professor não gosta de dar aulas, que não quer saber de nada. Alguns não se interessam realmente, enquanto muitos outros vivem a realidade descrita acima.
  
A solução para os problemas do Brasil não é o bolsa família, não é as cotas nas universidades e nem o aumento de míseros reais no salário mínimo (que é mínimo mesmo!). Essas são soluções imediatas, que ajudam. Porém, precisa-se pensar a longo prazo, em projetos que ganhem credibilidade, que se consolidem e tragam resultados efetivos.

E a solução não se encontra também nas notícias otimistas que a mídia divulga com grande alegria. Pois se o desemprego diminuiu, isso está longe de me animar, já que há ainda um número significativo de desempregados. E se o IDH aumentou, não creio que seja motivo para grandes comemorações. Esses são, sem dúvidas, fatos que servem como incentivo para que melhoremos ainda mais, mas na prática não significam muito.

E a educação certamente mudaria muitos desses problemas. Por isso, é preciso que se invista mais nela. Por isso é preciso que se pense em conjunto. E não estou dizendo, com isso, que a educação seria a fórmula mágica para todos os problemas existentes, mas sim o alicerce tão necessário para a construção de uma nação.

E a educação não pode ser um privilégio da elite, pois está na constituição (cap. 2 –Dos direitos e garantias, art. 6º). E não venham me dizer que a constituição não significa nada porque não é cumprida à risca. É preciso que se acredite nela por pura e simplesmente ditar como devemos proceder, por ser a base do Estado.

Fontes:

* Revista: Discutindo geografia

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